Raquel Leite Borges
Raquel Leite Borges tem 30 anos, vive em Lisboa e ser actriz é a sua maior paixão. Acabou de gravar a série 'Damas & Valetes', que se destina a substituir 'Equador' na grelha da TVI. E já está a gravar 'Eterno Amor' a nova telenovela da SIC que deverá estrear em Setembro.
Jornal de Alcochete: Como se encontra, neste momento, a sua vida profissional?
Raquel Leite Borges: Amo de paixão o que faço. Levei algum tempo a descobrir e a aceitar mas, desde que me entreguei de corpo e alma à representação, descobri que é possível acordar feliz todos os dias para ir trabalhar. Acabei de gravar a série 'Damas & Valetes' para a TVI, onde faço de Rebeca, uma jornalista. E iniciei a telenovela 'Eterno Amor' da SIC, onde faço de Ana, uma secretária muito simpática.
JA: Tem sentido os efeitos da crise económica?
JA: Tem sentido os efeitos da crise económica?
RLB: Tenho observado, com pena, algumas empresas sucumbirem ao impacto. Tenho tido preocupações com o país e a sua moral. O povo português é muito trabalhador e não se coíbe de arregaçar as mangas mas, quando se vê desamparado, sofre muito. Gostava que todos acreditassem que tudo o que acontece tem um sentido e o que daí advir é o melhor. Há que não perder a força e o optimismo.
JA: Como é que se caracteriza enquanto pessoa?
RLB: Um ser em evolução, alguém que procura ser feliz e fazer os outros felizes. Não me importo de me desviar para ajudar alguém. Procuro a excelência, a integridade, a criatividade, a aventura e a realização.
JA: Fale-nos um pouco do seu percurso para chegar onde está hoje.
RBL: Não tenho tido um percurso nada convencional. Em pequena passava o tempo todo a fazer teatros, sketchs, figurinos, montar espectáculos... Morei em Macau com o meu pai e irmãs durante alguns anos e tive um percurso muito cultural, com dança e teatro. Voltei para Portugal e continuei a fazer, por puro prazer, as minhas encenações e teatrinhos. Completei o 12º em Artes e tive a sorte de ter óptimos professores. Quando acabei não sabia o que queria ser, só sabia que queria criar. Entrei para Comunicação Empresarial e quando acabei fui convidada a ficar no gabinete de Marketing do Sporting. Trabalhei numa empresa de informática, fui directora de marketing na 'New Habits', abri um projecto de restauração sazonal, o 'Sushilovers'. Quando o projecto terminou fui em busca de auto-conhecimento e consegui encontrar a minha vocação. Quando aceitei e abracei que queria ser actriz, comecei a ter aulas particulares, inscrevi-me em diversos workshops, fiz o curso de repre- sentação, cinema, e logo comecei a experimentar o gosto da representação em produções da TVI e da RTP.
JA: Considera que a imagem de uma pessoa é sobrevalorizada nos dias que correm?
RLB: A imagem faz parte de nós como o espírito, para alguns é tudo o que importa, para outros não importa nada. Acho que é importante ter uma noção de equilíbrio, cuidar da imagem na medida em que faz parte de nós e cuidar também de tudo o resto que nos complementa, o intelecto, o espírito, o emocional.
JA: O que é fundamental ter para vingar no mundo da televisão?
RLB: Vontade.
JA: Qual a sua grande paixão?
RLB: Ser feliz.
JA: O que é que a desanima?RLB: O sofrimento alheio.JA: Que outra profissão gostaria de experimentar?
RLB: Outra?! Escolhi a profissão ideal, todas!
JA: O que é que seria incapaz de fazer?
RLB: Seria incapaz de não ajudar se pudesse.
JA: Qual foi a maior loucura que já cometeu?
RLB: Tento cometer todos os dias pequenas loucuras... mas são minhas, talvez um dia partilhe!
JA: Rege-se por algum tipo de filosofia de vida?
RLB: “Sê a mudança que queres ver no mundo”, as sábias palavras de Mahatma Gandhi que conheci através da minha irmã Sofia.
JA: Que planos reserva para o futuro?
RLB: Faço sempre planos, adoro ter uma direcção e ir ajustando a rota conforme vou navegando.
JA: Como é que se caracteriza enquanto pessoa?
RLB: Um ser em evolução, alguém que procura ser feliz e fazer os outros felizes. Não me importo de me desviar para ajudar alguém. Procuro a excelência, a integridade, a criatividade, a aventura e a realização.
JA: Fale-nos um pouco do seu percurso para chegar onde está hoje.
RBL: Não tenho tido um percurso nada convencional. Em pequena passava o tempo todo a fazer teatros, sketchs, figurinos, montar espectáculos... Morei em Macau com o meu pai e irmãs durante alguns anos e tive um percurso muito cultural, com dança e teatro. Voltei para Portugal e continuei a fazer, por puro prazer, as minhas encenações e teatrinhos. Completei o 12º em Artes e tive a sorte de ter óptimos professores. Quando acabei não sabia o que queria ser, só sabia que queria criar. Entrei para Comunicação Empresarial e quando acabei fui convidada a ficar no gabinete de Marketing do Sporting. Trabalhei numa empresa de informática, fui directora de marketing na 'New Habits', abri um projecto de restauração sazonal, o 'Sushilovers'. Quando o projecto terminou fui em busca de auto-conhecimento e consegui encontrar a minha vocação. Quando aceitei e abracei que queria ser actriz, comecei a ter aulas particulares, inscrevi-me em diversos workshops, fiz o curso de repre- sentação, cinema, e logo comecei a experimentar o gosto da representação em produções da TVI e da RTP.
JA: Considera que a imagem de uma pessoa é sobrevalorizada nos dias que correm?
RLB: A imagem faz parte de nós como o espírito, para alguns é tudo o que importa, para outros não importa nada. Acho que é importante ter uma noção de equilíbrio, cuidar da imagem na medida em que faz parte de nós e cuidar também de tudo o resto que nos complementa, o intelecto, o espírito, o emocional.
JA: O que é fundamental ter para vingar no mundo da televisão?
RLB: Vontade.
JA: Qual a sua grande paixão?
RLB: Ser feliz.
JA: O que é que a desanima?RLB: O sofrimento alheio.JA: Que outra profissão gostaria de experimentar?
RLB: Outra?! Escolhi a profissão ideal, todas!
JA: O que é que seria incapaz de fazer?
RLB: Seria incapaz de não ajudar se pudesse.
JA: Qual foi a maior loucura que já cometeu?
RLB: Tento cometer todos os dias pequenas loucuras... mas são minhas, talvez um dia partilhe!
JA: Rege-se por algum tipo de filosofia de vida?
RLB: “Sê a mudança que queres ver no mundo”, as sábias palavras de Mahatma Gandhi que conheci através da minha irmã Sofia.
JA: Que planos reserva para o futuro?
RLB: Faço sempre planos, adoro ter uma direcção e ir ajustando a rota conforme vou navegando.
Susana Lage