terça-feira, 21 de julho de 2009

Perfil

Raquel Leite Borges


Raquel Leite Borges tem 30 anos, vive em Lisboa e ser actriz é a sua maior paixão. Acabou de gravar a série 'Damas & Valetes', que se destina a substituir 'Equador' na grelha da TVI. E já está a gravar 'Eterno Amor' a nova telenovela da SIC que deverá estrear em Setembro.


Jornal de Alcochete: Como se encontra, neste momento, a sua vida profissional?

Raquel Leite Borges: Amo de paixão o que faço. Levei algum tempo a descobrir e a aceitar mas, desde que me entreguei de corpo e alma à representação, descobri que é possível acordar feliz todos os dias para ir trabalhar. Acabei de gravar a série 'Damas & Valetes' para a TVI, onde faço de Rebeca, uma jornalista. E iniciei a telenovela 'Eterno Amor' da SIC, onde faço de Ana, uma secretária muito simpática.

JA: Tem sentido os efeitos da crise económica?

RLB: Tenho observado, com pena, algumas empresas sucumbirem ao impacto. Tenho tido preocupações com o país e a sua moral. O povo português é muito trabalhador e não se coíbe de arregaçar as mangas mas, quando se vê desamparado, sofre muito. Gostava que todos acreditassem que tudo o que acontece tem um sentido e o que daí advir é o melhor. Há que não perder a força e o optimismo.

JA: Como é que se caracteriza enquanto pessoa?
RLB:
Um ser em evolução, alguém que procura ser feliz e fazer os outros felizes. Não me importo de me desviar para ajudar alguém. Procuro a excelência, a integridade, a criatividade, a aventura e a realização.

JA: Fale-nos um pouco do seu percurso para chegar onde está hoje.
RBL:
Não tenho tido um percurso nada convencional. Em pequena passava o tempo todo a fazer teatros, sketchs, figurinos, montar espectáculos... Morei em Macau com o meu pai e irmãs durante alguns anos e tive um percurso muito cultural, com dança e teatro. Voltei para Portugal e continuei a fazer, por puro prazer, as minhas encenações e teatrinhos. Completei o 12º em Artes e tive a sorte de ter óptimos professores. Quando acabei não sabia o que queria ser, só sabia que queria criar. Entrei para Comunicação Empresarial e quando acabei fui convidada a ficar no gabinete de Marketing do Sporting. Trabalhei numa empresa de informática, fui directora de marketing na 'New Habits', abri um projecto de restauração sazonal, o 'Sushilovers'. Quando o projecto terminou fui em busca de auto-conhecimento e consegui encontrar a minha vocação. Quando aceitei e abracei que queria ser actriz, comecei a ter aulas particulares, inscrevi-me em diversos workshops, fiz o curso de repre- sentação, cinema, e logo comecei a experimentar o gosto da representação em produções da TVI e da RTP.

JA: Considera que a imagem de uma pessoa é sobrevalorizada nos dias que correm?
RLB:
A imagem faz parte de nós como o espírito, para alguns é tudo o que importa, para outros não importa nada. Acho que é importante ter uma noção de equilíbrio, cuidar da imagem na medida em que faz parte de nós e cuidar também de tudo o resto que nos complementa, o intelecto, o espírito, o emocional.

JA: O que é fundamental ter para vingar no mundo da televisão?
RLB:
Vontade.

JA: Qual a sua grande paixão?
RLB:
Ser feliz.

JA: O que é que a desanima?RLB: O sofrimento alheio.JA: Que outra profissão gostaria de experimentar?
RLB:
Outra?! Escolhi a profissão ideal, todas!

JA: O que é que seria incapaz de fazer?
RLB:
Seria incapaz de não ajudar se pudesse.

JA: Qual foi a maior loucura que já cometeu?
RLB:
Tento cometer todos os dias pequenas loucuras... mas são minhas, talvez um dia partilhe!

JA: Rege-se por algum tipo de filosofia de vida?
RLB:
“Sê a mudança que queres ver no mundo”, as sábias palavras de Mahatma Gandhi que conheci através da minha irmã Sofia.

JA: Que planos reserva para o futuro?
RLB:
Faço sempre planos, adoro ter uma direcção e ir ajustando a rota conforme vou navegando.

Susana Lage

terça-feira, 23 de junho de 2009

Perfil


Vera Mónica Coelho




Vera Mónica Coelho tem 27 anos, é de Lisboa e trabalha como account numa agência de publicidade. Depois de ter sido mãe recentemente, voltou a fazer moda e com vontade de agarrar novos desafios. Como tal, já esteve em Alcochete, nos estúdios na Herdade da Barroca, a gravar uma participação na nova série de comédia do actor Camilo de Oliveira, “Camilo, o Presidente”, onde fez de assessora do Ministro das Obras Públicas.

Jornal de Alcochete: Como se encontra, neste momento, a sua vida profissional?
Vera Mónica Coelho:
A minha vida profissional encontra-se bem, mantenho o meu emprego como account numa agência de publicidade, e estou de volta aos trabalhos de moda após uma paragem por ter sido mãe. Estou sempre preparada para novos desafios!

JA: Tem sentido os efeitos da crise económica?
VMC:
Penso que ninguém consegue passar ilesa pela crise económica. Como todos, também fiz as minhas adaptações a conjuntura económica actual.

JA: Como é que se caracteriza enquanto pessoa?
VMC:
Tenho uma grande dificuldade a caracterizar-me, corre-se sempre o risco de se ser modesto ou pior, arrogante. Prefiro que sejam os outros a caracterizar-me. Sabendo, à partida, que não posso agradar a todos.

JA: Fale-nos um pouco do seu percurso para chegar onde está hoje.
VMC:
Eu acordei tarde para o Mundo da moda, apesar de ter sido sempre uma actividade com a qual me identificava muito. Cheguei até a tirar um curso de modelo aos 15, 16 anos mas optei por dar prioridade aos estudos. Estudei contabilidade e fiz alguns trabalhos na noite. Entretanto surgiu a oportunidade de participar num programa de televisão, que me tirou do anonimato.

JA: Considera que a imagem de uma pessoa é sobrevalorizada nos dias que correm?
VMC:
Eu acho que o mais importante é gostar do que vemos quando olhamos ao espelho. É evidente que, na minha actividade, a imagem é muito importante.

JA: O que é fundamental ter para vingar no mundo da moda?
VMC:
Paciência, as coisas podem não surgir logo, temos que fazer muitos castings e aproveitar para observar e apreender com quem já tem mais experiência. Estar bem agenciada também é muito importante, é a agência que nos coloca no mercado com mais facilidade e credibilidade. No meu caso é a 'L’Agence'.

JA: Qual a sua grande paixão?
VMC:
A minha família, especialmente o meu filho, o Francisco de 7 meses, que é a luz da minha vida, e o meu marido que me apoia em todos os passos que dou.

JA: O que é que a desanima?
VMC:
Nada, eu tento sempre ser muito positiva. Encarar a vida sempre de sorriso nos lábios.

JA: Que outra profissão gostaria de experimentar?
VMC:
Produtora de Moda, é algo que penso que tem muito a ver comigo. Quem sabe no futuro!

JA: O que é que seria incapaz de fazer?
VMC:
Dentro do que se pode considerar normal, não existe assim nada que fosse incapaz de fazer, gosto de desafios. Avalio sempre muito bem os prós e os contras e se não houver nenhuma contrariedade, avanço.

JA: Qual foi a maior loucura que já cometeu?
VMC:
Ter entrado num 'reality-show'. Mas nunca me arrependi.

JA: Rege-se por algum tipo de filosofia de vida?
VMC:
Ser feliz com aquilo que tenho, valorizando tudo o que me rodeia. "A felicidade é, sem dúvida, aceitar corajosamente a vida." H. Bordeaux

JA: Que planos reserva para o futuro?
VMC:
Vou vivendo o dia-a-dia, não faço grandes planos. Actualmente, estou a descobrir o que é ser mãe. E assim vou aguardando os desafios que a vida me vai traçando.

Susana Lage

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Perfil


Mónica Marques



Mónica Marques tem 33 anos, é natural de Lisboa e vive na Quinta do Conde. Acaba de vencer o concurso 'Miss Facebook Portugal 2009' e hoje disputa o 'Miss Facebook Universe 2009', onde representará Portugal num universo de 65 países. Divertida por natureza, Mónica esboça sorrisos àqueles que a rodeiam e “rouba” outros à sua grande paixão: as crianças.

Jornal de Alcochete: O que significa ter sido eleita 'Miss Facebook Portugal 2009'?
Mónica Marques: Foi e está a ser uma grande honra para mim, não só pelo facto de ser a primeira de muitas que surgirão nos próximos anos, mas especialmente por poder representar o nosso país a nível internacional.

JA: Como se envolveu no concurso?
MM:
A forma como me envolvi surgiu após a minha recente chegada ao 'Facebook' em inícios de Março deste ano, onde através dos amigos de amigos, recebi o convite para me inscrever no grupo 'Mister Facebook Portugal 2009' para poder votar nos candidatos. Num ápice surgiu o concurso mas no feminino e acabaria por colocar algumas fotos, que foram avaliadas pela administração do concurso e posteriormente viria a ficar nas 30 finalistas, numa fase seguinte nas 16 e finalmente nas seis mais votadas pelos cibernautas.

JA: Brevemente, a etapa que se segue é o 'Miss Facebook Universe 2009'. Quando se vai realizar esse concurso?
MM:
Este concurso é somente online e todos poderão participar registando-se no site www.facebook.com e de seguida fazer a pesquisa de 'Miss Universe Facebook 2009', devendo juntar-se ao grupo e posteriormente votar nas candidatas, num universo de 65 países a concurso, sendo uma avaliação quantitativa, que deverá ser colocada em breve online. O concurso começa já dia 10 de Junho (curiosamente dia de Portugal).

JA: O que espera ganhar?
MM:
No aspecto material, não crio grandes expectativas visto não haver actualmente patrocínios e se os há desconheço-os. A nível pessoal, espero que este concurso tenha uma boa projecção para que nos próximos anos haja uma maior adesão ao mesmo.

JA: Na sua perspectiva, qual a importância destas iniciativas?
MM:
Este tipo de iniciativas revelam, em larga escala, uma panóplia de conhecimentos que se vão criando. Desde sempre gostei de ser fotografada e, como tal, têm surgido alguns convites para trabalhos. Além deste aspecto, existe o aspecto humano, desde os eventos realizados onde acabamos por estabelecer novos contactos e claro está, as amizades que se vão solidificando.

JA: À parte dos concursos, o que faz profissionalmente?
MM:
Sou formada em Línguas e Literaturas Modernas variante de Estudos Portugueses e Ingleses, exercendo actualmente a função de formadora das Línguas em questão.

JA: Como é que se caracteriza enquanto pessoa?
MM:
Enquanto pessoa considero-me divertida, tentando sempre que possível esboçar um sorriso para aqueles que me rodeiam. Tenho por hábito dar o benefício da dúvida, quando acho que o devo fazer, caso contrário ultrapasso as situações menos boas. Regra geral sou boa ouvinte e conselheira. Não gosto de hipocrisia. Sou directa e frontal não deixando assuntos pendentes. Sou assertiva por excelência.

JA: Considera que a imagem de uma pessoa é sobrevalorizada nos dias que correm?
MM:
Sem dúvida, a imagem actualmente é descurada face aos aspectos cognitivos do indivíduo, dando-se mais importância à forma do que ao conteúdo. Sempre o foi e sempre o será, infelizmente para aqueles que não têm um palminho de cara ou de corpo, mas que são seres humanos tanto ou mais sensíveis que todos os restantes.

JA: Qual a sua grande paixão?
MM:
As crianças são a minha grande paixão. Costumo dizer que basta 'roubar' um sorriso de uma criança pela manhã, que todo o meu dia correrá melhor.

JA: O que é que a desanima?
MM:
A falsidade e a hipocrisia que reina no mundo. Além de todas as injustiças a nível racial ou étnico.

JA: Que outra profissão gostaria de experimentar?
MM:
Sempre gostei do mundo televisivo, seria um grande desafio apresentar um programa de entretenimento.

JA: O que é que seria incapaz de fazer?
MM:
Aquilo que nos distingue dos seres irracionais, matar.

JA: Qual foi a maior loucura que já cometeu?
MM:
A maior loucura foi ter-me inscrito para leccionar em Timor-Leste e apenas ter informado a minha família, após a saída dos resultados de colocação, por sinal positivos. Diria que foi uma 'loucura saudável'.

JA: Rege-se por algum tipo de filosofia de vida?
MM:
Nenhuma. Tento ser eu mesma e deixar o meu cunho no que faço, independentemente da filosofia pela qual possa estar a ser regida e não o oposto.

JA: Que planos reserva para o futuro?
MM:
Ser bem sucedida profissionalmente e constituir família.

Susana Lage

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Alexandra Figueiredo

Alexandra Figueiredo tem 31 anos, é de Lisboa e está a participar na nova série de comédia do actor Camilo de Oliveira, “Camilo, o Presidente”, que é gravada nos estúdios na Herdade da Barroca, em Alcochete. Já passou pelo programa de apanhados da SIC "Flagrante Delírio", "Maré-alta", foi assistente de José Figueiras no programa "Às 2 Por 3" e recentemente tem feito produções fotográficas para algumas revistas. O ano passado abriu a sua própria agência de comunicação e em conversa com o Correio do Montijo, a empresária revelou que esta é uma vertente profissional que pretende consolidar.




Correio do Montijo: Como se encontra, neste momento, a sua vida profissional?
Alexandra Figueiredo: Tenho uma agência de comunicação. Sou licenciada em Comunicação Social e nunca segui jornalismo puro e duro, foi sempre mais a área de entretenimento. Depois comecei a trabalhar em televisão e recebi um convite para ir para uma agência de comunicação. No fim do ano passado resolvi abrir a minha própria agência.

CM: E como tem sido essa experiência?
AF: Tem sido fantástica, até porque este ano toda a gente diz que é um ano difícil mas para a minha agência não tem sido. Acho que é um ano também em que as pessoas estão à procura de novas oportunidades e novas experiências, e portanto tem corrido bem. Claro que temos questões relacionadas com os valores, as pessoas têm limites orçamentais mais pequenos, mas temos de ser flexíveis.

CM: Então tem sentido pouco os efeitos da crise económica?
AF: Não tenho sentido no meu trabalho do dia-a-dia. Sinto porque oiço muitas queixas de toda a gente, porque se fala sobre isso nos meios de comunicação social, mas também acho que não é o caminho certo. Se existe crise e se já todos estamos conscientes dela, agora é altura de ter uma atitude mais positiva e criar incentivos para as pessoas que estão desempregadas ou numa situação mais precária.

CM: Em que projectos de televisão está envolvida neste momento?
AF: Estou a participar na série do Camilo de Oliveira, “Camilo, o Presidente”, que é gravada nos estúdios na Herdade da Barroca, em Alcochete. Vai ser uma série muito divertida, dentro do espírito que o Camilo já habituou o público, com muita piada. Eu só ia desempenhar um papel pontual mas depois das primeiras gravações convidaram-me para fazer outro tipo de coisas, o que me deixou feliz. Para além disso, estão a passar trabalhos meus na série “Malucos do Riso”. Tenho também um programa no Benfica TV, “Futebol de Ligas”, onde somos quatro mulheres a falar de futebol.
CM: Como foi a experiência de fazer produções fotográficas “mais ousadas”?
AF: A “FHM” foi a primeira, depois fiz a revista “J”, “a gata” do “24 horas”, “a pose” do “Correio da Manhã”, e já fiz vários desfiles em biquíni e lingerie. Surgiu sempre por convites, nunca fui modelo na vida, nunca tive essa ambição. Quando recebi o convite para a “FHM” nunca tinha feito uma produção, nem ousada nem menos ousada, só por brincadeira e para capas de discos e coisas assim do género. Hesitei um pouco e morri de vergonha no dia da produção fotográfica. Demorei muitas horas a fotografar, o que hoje se faz em duas horas, na altura demorei cerca de seis. Mas o resultado foi positivo e partir daí fui ganhando mais à vontade, também porque não passa daquilo, nem nos faz superiores ou inferiores a ninguém por aparecermos nas páginas de uma revista.

CM: Considera que a imagem de uma pessoa é sobrevalorizada nos dias que correm?
AF: A imagem só é positiva numa primeira abordagem. A partir daí, vale o que vale pois é muito mais efémera do que uma série de outras características que nós temos, como a personalidade, inteligência, carácter. São esses os valores reais que nos aproximam uns dos outros, mas numa primeira abordagem, para determinados assuntos, acredito que a imagem sirva para dar um empurrão e não para consolidar uma posição.

CM: Como é que se caracteriza enquanto pessoa?
AF: Em termos de atitude face à vida, sou lutadora. Depois sou também muito romântica e dou imensa importância aos pormenores, mas acho que isso é típico das meninas.

CM: Qual a sua grande paixão?
AF: Cantar e dançar. Comecei a cantar aos cinco anos no Coro de Santo Amaro de Oeiras, depois gravei uns discos, fiz umas campanhas, fiz parte de uma série de grupos, fiz coros para vários artistas e agora faço para o Tony Carreira, desde há cinco anos para cá. Não é uma profissão, mas dá-me um grande gozo.
CM: Já cometeu alguma loucura?
AF: Sim, negar uma oportunidade que me surgiu na vida. A partir daí aprendi a nunca dizer que não a uma oportunidade, prefiro arrepender-me de ter feito e não ter gostado, do que ficar na dúvida e dizer que não.
CM: Rege-se por algum tipo de filosofia de vida?
AF: Sim, a conhecida citação “o que não nos mata, faz-nos mais fortes”, é a minha filosofia.
CM: Que planos tem para o futuro?
AF: Continuar com a minha agência e consolidar esta minha vertente profissional de empresária. Pretendo também continuar a fazer trabalhos de representação, fotografia, cantar, porque gosto muito do contacto com este meio e não pretendo abdicar dele enquanto for compatível. Daqui a cinco ou dez anos, vejo-me mais a puxar pela minha agência e viver o dia-a-dia dela, do que a fazer episódios especiais em qualquer programa.
Susana Lage




quarta-feira, 29 de abril de 2009

PERFIL MANU SANTOS



Neta de um português, a cantora Manu Santos tem 24 anos e é natural do Rio de Janeiro, Brasil. O seu repertório conta com diferentes estilos de samba, baião e coco, além de interpretar canções inéditas e clássicos de Noel Rosa, Cartola, Nei Lopes, Dona Ivone Lara, Ivan Lins entre outros.
Manu é parceira de palco de João Roberto Kelly, o rei das marchinhas de carnaval e consagrado compositor de sucessos gravados por Elis, Elizeth Cardoso e Elza Soares. Integra também o grupo vocal “Seresta Moderna”, que conta a história da música popular brasileira com novos arranjos.



Correio do Montijo: Estado de espírito actual?
Manu Santos:
Feliz da vida com tudo que tem acontecido. Ando muito ansiosa com as gravações. É a parte mais gostosa e a mais trabalhosa também.
CM: Em que projectos está envolvida no momento?

MS:
Além de estar a gravar o meu 1º CD, integro um grupo vocal chamado “Seresta Moderna” que conta e canta a história da MPB (Música Popular Brasileira) com novos arranjos. É bem diferente e contagiante.

CM: O que é que a estimula?
MS:
A minha família, os meus amigos e fãs. São pessoas fundamentais para a minha carreira. Só me dão forças para continuar.

CM: O que é que a desanima?
MS:
O momento actual da indústria fonográfica. O surgimento do formato digital causou uma desestabilização muito grande da música como meio de vida. É complicado ser um artista independente.

CM: Que aspecto da actualidade considera mais marcante?
MS:
A luta pela sobrevivência do nosso planeta. Estou muito preocupada com o que anda a acontecer. As pessoas estão a esquecer-se de viver de verdade.

CM: O que é música para os seus ouvidos?
MS:
Ternura, aconchego, trabalho, vontade de cantar e nunca mais parar.

CM: O que é que vale a pena ler?
MS:
As biografias das grandes figuras da MPB.

CM: Que personagens da História mais admira?
MS:
Gandhi, um homem iluminado.

CM: E as que mais detesta?
MS:
Isso não entra no meu coração, não detesto ninguém. Mas sinto-me mal com pessoas desonestas.

CM: Quem são os seus heróis ou heroínas na vida real?
MS:
Pode parecer meio piegas mas é a minha família, que sempre me incentivou na minha carreira.

CM: Que defeito é perdoável?
MS:
Defeito perdoável...Pessoas esquecidas. O meu marido Rodrigo é esquecido... (risos)

CM: Qual a característica mais importante numa mulher?
MS:
A beleza interior. A honestidade.

CM: E num homem?
MS:
Saber lidar com uma mulher.

CM: Que outra profissão gostaria de experimentar?
MS:
Queria ser oceonógrafa, mas isso foi na adolescência. Já passou... (risos) Hoje só penso em cantar e compor.

CM: O que é que seria incapaz de fazer?
MS:
Agredir alguém fisicamente. Jamais faria isso.

CM: Qual foi a maior locura que já cometeu?
MS:
No início da minha carreira fui à Bienal com minhas amigas, sabendo que o Jô Soares estaria por lá lançando seu famoso livro “Assassinatos na Academia Brasileira de Letras”. Seria a única oportunidade de lhe entregar o meu CD demo. Então comprei o livro e enfrentei um fila enorme. Diverti-me muito. Mas acho que ele nunca chegou a ouvir o CD. Eu era muito menina, tinha apenas 17 anos.

CM: O que é a felicidade?
MS:
Felicidade é ver o seu sonho se transformar em realidade.

CM: Que planos reserva para o futuro?
MS:
Lançar o meu CD ainda este ano, é o mais importante agora.

Susana Lage

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Matilde Alçada




Matilde Alçada tem 24 anos e é natural de Lisboa. Licenciou-se em Design Gráfico e trabalhou na área durante um ano e meio. Mas a falta de expressão emocional que sentia fê-la tomar outro rumo. À procura do imediato e do expontâneo, apostou na representação e actualmente interpreta o papel de Sandra na novela “Morangos com Açúcar”




Estado de espírito actual?
Serena.

Em que projectos está envolvida no momento?
“Morangos com Açúcar VI”. No momento estamos no Brasil a gravar a viagem de finalistas.

O que é que a estimula?
Ambição e determinação.

O que é que a desanima?
Estagnação.

Que aspecto da actualidade considera mais marcante?
Onda de negativismo e pessimismo omnipresente.

O que é música para os seus ouvidos?
Clássica, Jazz e Soul.

O que é que vale a pena ler?
“Profecia Celestina”.

Que personagens da História mais admira?
Os fundadores do Cubismo: Cezanne, Braque e Picasso. Pela coragem de revolucionarem a tendência artística moderna. É um estilo que me fascina muito.

E as que mais detesta?
Ditadores: Staline e Hitler.

Quem são os seus heróis ou heroínas na vida real?
Pode parecer cliché, mas é de facto a minha mãe.

Que defeito é perdoável?
Teimosia.

Qual a característica mais importante numa mulher?
A espontaneidade. Gosto de mulheres que não têm pudores em ser elas próprias.

E num homem?
Aceitar-nos pelo que somos e ambicionamos.

Que outra profissão gostaria de experimentar?
Acredito que o facto de ser actriz possibilitará a aproximação a várias delas.

O que é que seria incapaz de fazer?
Ter medo de arriscar.

Qual foi a maior locura que já cometeu?
Loucuras privadas. Gosto de surpreender.

O que é a felicidade?
Expansão de amor, tranquilidade e sucesso.

Que planos reserva para o futuro?
Continuarei a gravar para a série de Verão dos “Morangos com Açúcar” e quanto ao futuro só Deus sabe o que me reserva, mas vim para ficar na área da respresentação, sem dúvida alguma.

Susana Lage

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Cristina Areia


Da Barroca d'Alva para o pequeno ecrã


Nos estúdios na Herdade da Barroca d'Alva, em Alcochete, Cristina Areia grava uma nova comédia que será exibida no horário nobre da SIC. A actriz lisboeta vai desempenhar o papel de 'Edite', secretária de um presidente de junta, representado pelo actor Camilo de Oliveira. A série 'Camilo, o Presidente' está prevista estrear este mês.


Correio do Montijo: Estado de espírito actual?
Cristina Areia: Muita energia e optimismo.


CM: Em que projectos está envolvida no momento?
CA: Vários projectos teatrais, entre eles a peça infantil 'O macaco do rabo cortado', no teatro Guilherme Cossul e 'E porque não te ris', em tournée nacional. Também fui convidada por uma empresa farmacêutica para representar o novo produto de emagrecimento.

CM: O que é que a estimula?
CA: A inteligência, projectos inovadores, os desafios.


CM: O que é que a desanima?
CA: A falta de energia e dinamismo, enfim a preguiça mental.

CM: Que aspecto da actualidade considera mais marcante?
CA: A falta de dinheiro generalizada mas sobretudo a falta de arrojo e de ideias.


CM: O que é música para os seus ouvidos?CA: Trabalho!CM: O que é que vale a pena ler?
CA: António Lobo Antunes, Camões, Saramago, Fernando Pessoa e tantos mais.

CM: Que personagens da História mais admira?
CA: D. João II, D. Pedro I, Vasco da Gama. A nossa história é lindíssima.


CM: E as que mais detesta?
CA: Hitler, obviamente... e todos os ditadores que infelizmente ainda existem, sobretudo nos países africanos.

CM: Quem são os seus heróis ou heroínas na vida real?
CA: A minha heroína mais querida é a minha tia Júlia, que vive para o seu marido que há mais de dez anos se mantém em coma vegetativo, em casa, sem uma única ferida no corpo e sorri quando nos vê. As mulheres que criam filhos sozinhas também não são de esquecer.


CM: Que defeito é perdoável?
CA: A preguiça... temporária. A distracção (são algumas das minhas ca-racterísticas).

CM: Qual a característica mais importante numa mulher?
CA: A energia e optimismo podem fazer forte uma mulher sem sorte.


CM: E num homem?
CA: A inteligência é fundamental.

CM: Que outra profissão gostaria de experimentar?
CA: A de jornalista foi um sonho adiado. A de pintora ainda virá...


CM: O que é que seria incapaz de fazer?
CA: Ser lutadora de 'wrestling'.

CM: Qual foi a maior loucura que já cometeu?
CA: Atirar-me de um avião em queda livre.


CM: O que é a felicidade?
CA: Sim, o que é?

CM: Que planos reserva para o futuro?
CA: Nunca faço planos a longo prazo. Faço planos para os próximos meses e até Agosto sei o que farei... depois só Deus sabe.


Susana Lage

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009


Melânia Gomes


A actriz portuguesa estreou-se nas revistas do Parque Mayer, seguindo para a televisão onde fez “Camilo em Sarilhos”, “Malucos do Riso”, as novelas “Tu e Eu” e “Deixa-me Amar”. Actualmente é o rosto da campanha publicitária do Montepio e desempenha vários papeis em “Piratada à Portuguesa”


Estado de espírito actual?

Apaixonada! Sinto-me bem, feliz, realizada e em paz! Cheia de força e energia!

Em que projectos está envolvida no momento?

Estou no Teatro Maria Vitória, com a peça “Piratada à Portuguesa” de Francisco Nicholson, e pronta para gravar a qualquer momento.

O que é que a estimula?

A vida! O amor, a paixão, o meu trabalho, a minha família e os meus amigos. As gargalhadas, sempre as gargalhadas! A terra e todos os elementos e cores da natureza com os seus cheiros, relevos e seres.

O que é que a desanima?

Nada! Mas há muita coisa que me irrita.
Que aspecto da actualidade considera mais marcante? O grande ponto de interrogação que é o nosso futuro.

O que é música para os seus ouvidos?

Que "A Crise" acabou e finalmente vamos ter os nossos direitos de artistas. Um estatuto válido, numa lei coesa, justa e lógica. Com deveres (que sempre existiram), mas, e agora finalmente direitos!

O que é que vale a pena ler?

“O Segredo”, “O Poder do Agora” e “Um Novo Mundo”.
Que personagens da História mais admira? Os que descobrirem a cura do cancro e da sida.

E as que mais detesta?

Todos aqueles que lançaram o ódio e o holocausto, quer por actos ou descobertas catastróficas.

Quem são os seus heróis ou heroínas na vida real?

A minha mãe, as minhas tias, os meus avós... A minha família!

Que defeito é perdoável?

A vaidade.

Qual a característica mais importante numa mulher?

Saber ser mulher...E num homem? Saber fazer-se sentir presente com tudo o que isso acarreta.

Que outra profissão gostaria de experimentar?

Mais nenhuma. Posso ser toda e qualquer pessoa, em qualquer parte do mundo e em qualquer época, não é maravilhoso?

O que é que seria incapaz de fazer?

Ir contra os meus princípios.

Qual foi a maior loucura que já cometeu?

Só se for a da normalidade, porque tudo o resto fez parte e não considero loucura.

O que é a felicidade?

É poder fechar os olhos e sentir que tudo faz sentido.

Que planos reserva para o futuro?

Quero muito fazer cinema...

Susana Lage

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Mónica Oliveira



Tinha apenas 14 anos quando veio sozinha para Portugal à procura de preencher os seus sonhos. Natural da ilha São Miguel, nos Açores, actualmente Mónica está a terminar o curso de assistente administrativa e, como hobbie, faz fotografia artística. Em Fevereiro, no bar La Boheme, em Setúbal, irá realizar-se a primeira exposição com as fotos da modelo de 18 anos.

Estado de espírito actual?
Calma, sem stresses.
Em que projectos está envolvida no momento?
Estou a estudar na Escola Profissional do Montijo e sou modelo fotográfico.
O que é que a estimula?
Desafios.
O que é que a desanima?
Nada.
Que aspecto da actualidade considera mais marcante?
Em Portugal, acho que é alarmante a dificudade dos jovens em arranjar emprego. A nivel mundial, procupa-me o facto de se passar fome em muitos países.
O que é música para os seus ouvidos?
Adoro música de todo o género desde que seja um som tranquilo. Aprecio particularmente música portuguesa, como por exemplo, Susana Félix, Mafalda Veiga, Lúcia Moniz.
O que é que vale a pena ler?
Gosto muito de ler livros de filosofia, psicologia e sociologia.
Que personagens da História mais admira?
Luís Camões.
E as que mais detesta?
Nenhuma, acho que cada pessoa tem as suas qualidades.
Quem são os seus heróis ou heroínas na vida real?
Os meus avós.
Que defeito é perdoável?
Talvez alguma mentira, dentro de relações amorosas.
Qual a característica mais importante numa mulher?
A sua beleza, espírito e todos os sentimentos que é capaz de expressar.
E num homem?
O seu estilo próprio e força de vontade.
Que outra profissão gostaria de experimentar?
Gostava de experimentar representação.
O que é que seria incapaz de fazer?
Seria incapaz de prejudicar alguém para fazer algo que eu gostasse.
Qual foi a maior loucura que já cometeu?
Vir sozinha para o continente para estudar e para tentar seguir aquilo que realmente quero.
O que é a felicidade?
Sentir-me bem com tudo e com todos.
Que planos reserva para o futuro?
Pretendo tirar outro curso na área de administração, porque tenho facilidade na área de economia. Depois gostava de fazer faculdade em gestão ou marketing. E gostava de continuar com o trabalho de modelo, de preferência na área de publicidade.

Susana Lage

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Ana Rita Clara


Estreou-se na televisão a apresentar o programa Curto-Circuito, na SIC Radical. Foi imagem oficial do Rock in Rio Lisboa em 2006, apresentou o Êxtase na SIC, criou uma produtora de conteúdos televisivos online e esteve envolvida na operação televisiva que a SIC desenvolveu para a edição de 2008 do Rock in Rio Lisboa.


Estado de espírito actual?
Com pensamento positivo e vontade de abraçar novos desafios em 2009.

Em que projectos está envolvida no momento?
Em reuniões para novos projectos na SIC, na criação de novos conceitos para a produtora DROP e a experienciar novas áreas de trabalho como a escrita e a rádio. O que é que a estimula?Mentes criativas e inconformadas.

O que é que a desanima?
Marés revoltadas que não saem do mesmo sítio.

Que aspecto da actualidade considera mais marcante?
A eleição de Barack Obama, que parou o Mundo. Aguardamos cenas dos próximos capítulos...

O que é música para os seus ouvidos?
As composições sonoras de Robert Wyatt ou de Tom Waits são sempre benvindas.

O que é que vale a pena ler?
Sugiro "O Som e a Fúria", de William Faulkner ou "Memória de Elefante" de António Lobo Antunes.

Que personagens da História mais admira?
Marconi, Shakespeare, entre outros...

E as que mais detesta?
Fundamentalistas e opressores.

Quem são os seus heróis ou heroínas na vida real?
Todos aqueles que conseguem viver apenas do salário mínimo nacional.

Que defeito é perdoável?
Teimosia.

Qual a característica mais importante numa mulher?
Inteligência.

E num homem?
Inteligência.

Que outra profissão gostaria de experimentar?
Realizadora de documentários.

O que é que seria incapaz de fazer?
Ultrapassar os meus próprios princípios.

Qual foi a maior loucura que já cometeu?
Abraçar uma profissão de risco, de inconstância. Mas que me realiza profundamente.

O que é a felicidade?
São momentos de concretizações pessoais e plenas.

Que planos reserva para o futuro?
Tenho muitos planos para o futuro, mas deixo espaço para que a vida me mostre os planos que tem para mim.

Susana Lage
Fotos: Carlos Ramos e Jack Malipan / Elite